Denuncia Macaé
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ALIADOS POLÍTICOS LUCRARAM R$ 71 MILHÕES COM DESAPROPRIAÇÕES EM MACAÉ

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Mensagem  Admin Sex Out 09, 2009 5:07 pm

Após denúncias levantadas em reportagem sobre a região do petróleo e Macaé, no Jornal O GLOBO de domingo, 3 de agosto de 2008, a imprensa da região se mobilizou para buscar alguns posicionamentos mais diretos e desenvolver cada ponto descrito no veículo de circulação nacional.

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Após denúncias levantadas em reportagem sobre a região do petróleo e Macaé, no Jornal O GLOBO de domingo, 3 de agosto de 2008, a imprensa da região se mobilizou para buscar alguns posicionamentos mais diretos e desenvolver cada ponto descrito no veículo de circulação nacional. Durante a semana, candidatos à prefeitura municipal citados no texto apresentaram notas na mídia local dando respostas às questões levantadas pelo O GLOBO. Em cada nota, os adversários citados na matéria responsabilizaram um ao outro pelos fatos que geraram a reportagem.

Segundo a matéria, o Prefeito e candidato a reeleição, Riverton Mussi, responde a ação que corre na 3ª Vara Cível de Macaé sobre desapropriações de alto valor de terrenos e imóveis de aliados do chefe do executivo e parentes de vereadores e secretários municipais. Ainda de acordo com o jornal O GLOBO, as vendas somam um total de 71 milhões de Reais.

Atenta à essa situação, a população começa a querer respostas da justiça sobre quais medidas serão tomadas para minimizar a utilização política das verbas públicas. Com o objetivo de cobrar transparência nas desapropriações, o servidor público Rafael Ramos foi um dos macaenses que cobraram da justiça uma postura. Ele, que tem acompanhado as publicações oficiais nos meios de comunicação, explica o motivo de sua atitude. "Há inúmeros escândalos e denúncias de irregularidades no governo municipal como distribuição de milhares de cargos sem concurso público, indícios de fraudes em licitações e agora essas desapropriações milionárias", denuncia ele.

Além disso, ele explica que é possível acompanhar as publicações e perceber que familiares de políticos são beneficiados com valores exorbitantes pagos nos imóveis, pesa principalmente o fato dos principais beneficiados por esses decretos expropriatórios serem vereadores, secretários municipais e presidentes de associações ligadas ao governo", completa o servidor.

A procuradoria da Prefeitura afirmou, em nota, que está preparando a sua defesa na justiça e que isso já é motivo de um processo. Além disso, a prefeitura justificou as desapropriações afirmando que optou por deixar os aluguéis e adquirir o patrimônio.

Já o vereador Paulo Antunes, um dos supostos beneficiados pelas desapropriações, afirmou ao Jornal do SBT que os imóveis desapropriados não estavam em seu nome e sim de seus filhos que são maiores de idade. Além disso, não podia dizer se o valor está mais alto que o mercado pois é vereador e não corretor.

Entre amigos - Em sua denúncia à Justiça, Rafael Ramos cita alguns exemplos das desapropriações como a enorme área de terra alagadiça na Linha Verde, desapropriada por 42 milhões de Reais. A área pertencia à família do vereador Chico Machado do PPS. O Hotel Ouro Negro, desapropriado por 17 milhões de Reais e uma área rural por 3 milhões, pertenciam à família de Francisco Agostinho do Partido da República (PR). Agostinho é presidente da ACIM e aliado do prefeito.

Outro imóvel desapropriado foi uma área na serra de 15 mil metros quadrados por R$ 3 milhões. Uma casa no centro por R$ 1 milhão pertencentes à família do vereador Luiz Fernando Pessanha, do PMDB. Uma outra casa no centro da cidade, desapropriada por 1,3 milhões pertenciam aos filhos do vereador Paulo Antunes (PMDB). Outra casa no centro da cidade, desapropriada por 700 mil, era de propriedade do vereador João Sérgio (PMDB). Uma casa no centro, desapropriada por R$ 900 mil, era de propriedade do filho da vereadora Marilena Garcia (PT), Guto Garcia, atual secretário de Ciência e Tecnologia. "O legislativo não fiscaliza e o executivo faz o que quer. Por isso, a esperança foi recorrer ao judiciário para que intervenha nessa imoralidade", disse Rafael.

FONTE: Jornal Expresso Regional

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