Mais de 800 milhões por ano se perderam durante o governo Riverton
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Mais de 800 milhões por ano se perderam durante o governo Riverton
Macaé chega aos seis últimos meses de governo Riverton esbanjando falta de criatividade e nenhuma inovação. O município enfrentou crises políticas, familiares, partidárias, ideológicas e éticas. O ponto alto do furação político que passou por Macaé foi o fim da aliança entre Riverton e Silvio Lopes, ambos PSDB na última eleição.
Os municípios do Brasil chegam ao final de mais um ciclo de governo. Os últimos três anos e meio foram de encontros e desencontros no quadro político nacional, somados a muitas confusões e intrigas nos bastidores políticos locais. Trocas de partidos, alianças inesperadas, rupturas. Em alguns municípios da região o progresso teve continuidade, outros continuaram algumas ações e alguns paralisaram.
Macaé, por exemplo, chega aos seis últimos meses de governo Riverton esbanjando falta de criatividade e nenhuma inovação. O município enfrentou crises políticas, familiares, partidárias, ideológicas e éticas. O ponto alto do furação político que passou por Macaé foi o fim da aliança entre Riverton e Silvio Lopes, ambos PSDB na última eleição.
Mesmo tendo Riverton se aliado a antigos "inimigos" de seu grupo político, alguns setores da política macaense insistem em não acreditar na capacidade administrativa de Riverton Mussi. Argumentos para isso não faltam. As obras feitas na cidade nos últimos anos não passaram de continuações do que já era feito pelo governo anterior. Os Terminais Rodoviários tiveram o início das obras nos últimos meses da administração passada. O Sistema Integrado de Transporte, um dos carros chefes da campanha tucana à prefeitura, foi concluído por Riverton, mas caiu na antipatia popular devido à falta de habilidade do prefeito para lidar com as empresas concessionárias do serviço de transporte público. Além disso, alguns terminais estão fechados. O Terminal da Barra está abandonado e o Terminal Lagoa virou um imenso ponto de ônibus.
Ainda há outras ações de governos anteriores como as Estações de Tratamento de Esgoto que foram paralisadas. ETE´s como a de Virgem Santa, na Linha Verde viraram monumentos ao descaso. A obra começou a ser construída no final de 2004. Naquela época, materiais chegaram da Alemanha e foi anunciado mais de 90% de esgoto tratado. O material alemão custou aos cofres públicos R$ 14 milhões e seria instalado nos 60 mil m² da ETE da Linha Verde.
Segundo a página da Prefeitura na internet, a ETE da Linha Verde estaria em pleno funcionamento em dezembro de 2005, atendendo a 120 mil habitantes. O valor dispensado para tal fim equivale a 700 casas populares (R$20 mil), 560 carros populares (R$25 mil) ou 350 mil cestas básicas (R$ 40).
As obras paralisadas são reflexos da máquina pública que a cada mês do Governo Riverton ficava mais pesada para os cofres municipais devido à quantidade de DAS e cargos comissionados oferecidos por Macaé a apoiadores políticos. Um novo momento pareceu surgir no mapa político da cidade quando em 2007, o Prefeito Riverton anunciou sua Reforma Adminitrativa. Criou mais 954 cargos de comissão e não parou por aí. Hoje o pagamento de assessorias e contratos no município supera o valor de pagamento de servidor efetivo. A metade dos funcionários do município, aproximadamente 8 mil são assessores e contratados. Somente na administração direta, sem falar em fundações, autarquias e estágios remunerados.
O orçamento municipal fica comprometido com tanto gasto de contratados e assessores, dificultando o andamento das obras pela cidade. Este ano Macaé tem uma previsão de mais de R$ 860 milhões de orçamento, em 2007 passou de R$ 850 milhões e em 2006 também ultrapassou os R$ 800 milhões. É um dinheiro que não está rendendo nas contas das obras.
FONTE: Jornal Expresso Regional
Os municípios do Brasil chegam ao final de mais um ciclo de governo. Os últimos três anos e meio foram de encontros e desencontros no quadro político nacional, somados a muitas confusões e intrigas nos bastidores políticos locais. Trocas de partidos, alianças inesperadas, rupturas. Em alguns municípios da região o progresso teve continuidade, outros continuaram algumas ações e alguns paralisaram.
Macaé, por exemplo, chega aos seis últimos meses de governo Riverton esbanjando falta de criatividade e nenhuma inovação. O município enfrentou crises políticas, familiares, partidárias, ideológicas e éticas. O ponto alto do furação político que passou por Macaé foi o fim da aliança entre Riverton e Silvio Lopes, ambos PSDB na última eleição.
Mesmo tendo Riverton se aliado a antigos "inimigos" de seu grupo político, alguns setores da política macaense insistem em não acreditar na capacidade administrativa de Riverton Mussi. Argumentos para isso não faltam. As obras feitas na cidade nos últimos anos não passaram de continuações do que já era feito pelo governo anterior. Os Terminais Rodoviários tiveram o início das obras nos últimos meses da administração passada. O Sistema Integrado de Transporte, um dos carros chefes da campanha tucana à prefeitura, foi concluído por Riverton, mas caiu na antipatia popular devido à falta de habilidade do prefeito para lidar com as empresas concessionárias do serviço de transporte público. Além disso, alguns terminais estão fechados. O Terminal da Barra está abandonado e o Terminal Lagoa virou um imenso ponto de ônibus.
Ainda há outras ações de governos anteriores como as Estações de Tratamento de Esgoto que foram paralisadas. ETE´s como a de Virgem Santa, na Linha Verde viraram monumentos ao descaso. A obra começou a ser construída no final de 2004. Naquela época, materiais chegaram da Alemanha e foi anunciado mais de 90% de esgoto tratado. O material alemão custou aos cofres públicos R$ 14 milhões e seria instalado nos 60 mil m² da ETE da Linha Verde.
Segundo a página da Prefeitura na internet, a ETE da Linha Verde estaria em pleno funcionamento em dezembro de 2005, atendendo a 120 mil habitantes. O valor dispensado para tal fim equivale a 700 casas populares (R$20 mil), 560 carros populares (R$25 mil) ou 350 mil cestas básicas (R$ 40).
As obras paralisadas são reflexos da máquina pública que a cada mês do Governo Riverton ficava mais pesada para os cofres municipais devido à quantidade de DAS e cargos comissionados oferecidos por Macaé a apoiadores políticos. Um novo momento pareceu surgir no mapa político da cidade quando em 2007, o Prefeito Riverton anunciou sua Reforma Adminitrativa. Criou mais 954 cargos de comissão e não parou por aí. Hoje o pagamento de assessorias e contratos no município supera o valor de pagamento de servidor efetivo. A metade dos funcionários do município, aproximadamente 8 mil são assessores e contratados. Somente na administração direta, sem falar em fundações, autarquias e estágios remunerados.
O orçamento municipal fica comprometido com tanto gasto de contratados e assessores, dificultando o andamento das obras pela cidade. Este ano Macaé tem uma previsão de mais de R$ 860 milhões de orçamento, em 2007 passou de R$ 850 milhões e em 2006 também ultrapassou os R$ 800 milhões. É um dinheiro que não está rendendo nas contas das obras.
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