Entidades ligadas a políticos recebem milhões de reais da Prefeitura de Macaé
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Entidades ligadas a políticos recebem milhões de reais da Prefeitura de Macaé
A cada dia, muitas ONGs surgem e recebem verbas públicas. Grande parte não têm nem sede e nem prestações de serviços comprovadas para que o dinheiro público fosse realmente necessário.
As Ong´s são a nova forma dos políticos arrecadarem recursos do poder público para fins, muitas vezes, obscuros e que não são esclarecidos à sociedade com prestações de contas da verba pública aplicada como subvenções apontando onde cada centavo de real foi gasto por aqueles organismos sociais. Em Macaé a subvenção da prefeitura para as organizações não governamentais não é de agora, muitas instituições sérias recebem os repasses e cumprem com as funções adequadamente. Porém, a cada dia, muitas outras surgem, recebem verbas públicas e não têm nem sede e nem prestações de serviços comprovadas para que o dinheiro público fosse realmente necessário.
Uma organização que trouxe novamente a tona o papel das Ong´s e as formas de prestação e contas foi o Instituto Macaense de Tecnologia, que tem a figura o prefeito Rivertom Mussi como vice-presidente que recebeu R$ 90 mil da Prefeitura de Macaé para a execução de um serviço, sem licitação. O caso veio à tona quando o Tribunal de Contas do Estado passou a investigar o prefeito e pedir respostas à tal aplicação.
Mais uma parceira da Prefeitura Municipal que recebe bons repasses é a União Municipal de Estudantes - UME. A entidade estudantil não presta contas publicamente do que faz com a verba pública e nem os estudantes têm acesso a tais informações. Os diretores da entidade afirmam que prestam contas à instância responsável na prefeitura, mas ninguém tem acesso. A entidade estudantil é muito questionada na cidade por suas posturas diante do Governo Municipal. A UME faz questão de ter a prefeitura como principal parceira e financiadora. Somente em 2008 o orçamento do município destinou R$ 86 mil para a UME que tem sua diretoria ligada à partidos da base aliada de Riverton e até candidato a vereador.
Um caso mais grave envolve a família do prefeito. A primeira dama, Márcia Moraes é presidente do Centro de Apoio ao Paciente Oncológico - CAPO. A entidade que trabalha no apoio à pacientes de câncer, recebe tem destinado do orçamento municipal deste ano R$ 176 mil. Além desta ajuda os cofres públicos, a primeira dama recebe apoio do filho, Alex Moraes, presidente da Fesporte - Fundação Municipal de Esporte. Segundo informações, a Fesporte disponibiliza cargos de confiança para a instituição da mãe. Ou seja, a Fesporte dá assessorias para funcionários do CAPO. Essa troca de acessórias acontece também com outra instituição a ORJURE em que assessores compõem a diretoria - que também tem um candidato a vereador.
A Câmara Municipal de Macaé não fica de fora das subvenções sociais. O vereador Maxwell Vaz é um dos maiores beneficiados com as verbas públicas. A Ong Catalunya em Missão tem como diretora a mulher do vereador, Helena Vaz e é comandada por Maxwell e padre Pedro. A verba destinada para a instituição atinge a marca de R$ 360 mil discriminada no orçamento deste ano.
Outros parlamentares recebem ajuda generosa do município através de Ong´s que eles mantém estreita relação. A vereadora Marilena Garcia, candidata a vice-prefeita de Riverton é madrinha de três instituições subvencionadas. O Centro de Estudo Cláudio Ulpiano recebe, segundo o orçamento municipal, este ano, R$ 96mil. Já a outra entidade ligada a vereadora é o Centro de Recuperação da Vida que teve destinado em 2008 uma verba de R$ 240 mil. Marilena ainda é ligada a outra ONG beneficiada pelas contas públicas que é a UNAMAMA. Desta, ainda não tivemos acesso aos valores corretos do orçamento este ano.
FONTE: Jornal Expresso Regional
As Ong´s são a nova forma dos políticos arrecadarem recursos do poder público para fins, muitas vezes, obscuros e que não são esclarecidos à sociedade com prestações de contas da verba pública aplicada como subvenções apontando onde cada centavo de real foi gasto por aqueles organismos sociais. Em Macaé a subvenção da prefeitura para as organizações não governamentais não é de agora, muitas instituições sérias recebem os repasses e cumprem com as funções adequadamente. Porém, a cada dia, muitas outras surgem, recebem verbas públicas e não têm nem sede e nem prestações de serviços comprovadas para que o dinheiro público fosse realmente necessário.
Uma organização que trouxe novamente a tona o papel das Ong´s e as formas de prestação e contas foi o Instituto Macaense de Tecnologia, que tem a figura o prefeito Rivertom Mussi como vice-presidente que recebeu R$ 90 mil da Prefeitura de Macaé para a execução de um serviço, sem licitação. O caso veio à tona quando o Tribunal de Contas do Estado passou a investigar o prefeito e pedir respostas à tal aplicação.
Mais uma parceira da Prefeitura Municipal que recebe bons repasses é a União Municipal de Estudantes - UME. A entidade estudantil não presta contas publicamente do que faz com a verba pública e nem os estudantes têm acesso a tais informações. Os diretores da entidade afirmam que prestam contas à instância responsável na prefeitura, mas ninguém tem acesso. A entidade estudantil é muito questionada na cidade por suas posturas diante do Governo Municipal. A UME faz questão de ter a prefeitura como principal parceira e financiadora. Somente em 2008 o orçamento do município destinou R$ 86 mil para a UME que tem sua diretoria ligada à partidos da base aliada de Riverton e até candidato a vereador.
Um caso mais grave envolve a família do prefeito. A primeira dama, Márcia Moraes é presidente do Centro de Apoio ao Paciente Oncológico - CAPO. A entidade que trabalha no apoio à pacientes de câncer, recebe tem destinado do orçamento municipal deste ano R$ 176 mil. Além desta ajuda os cofres públicos, a primeira dama recebe apoio do filho, Alex Moraes, presidente da Fesporte - Fundação Municipal de Esporte. Segundo informações, a Fesporte disponibiliza cargos de confiança para a instituição da mãe. Ou seja, a Fesporte dá assessorias para funcionários do CAPO. Essa troca de acessórias acontece também com outra instituição a ORJURE em que assessores compõem a diretoria - que também tem um candidato a vereador.
A Câmara Municipal de Macaé não fica de fora das subvenções sociais. O vereador Maxwell Vaz é um dos maiores beneficiados com as verbas públicas. A Ong Catalunya em Missão tem como diretora a mulher do vereador, Helena Vaz e é comandada por Maxwell e padre Pedro. A verba destinada para a instituição atinge a marca de R$ 360 mil discriminada no orçamento deste ano.
Outros parlamentares recebem ajuda generosa do município através de Ong´s que eles mantém estreita relação. A vereadora Marilena Garcia, candidata a vice-prefeita de Riverton é madrinha de três instituições subvencionadas. O Centro de Estudo Cláudio Ulpiano recebe, segundo o orçamento municipal, este ano, R$ 96mil. Já a outra entidade ligada a vereadora é o Centro de Recuperação da Vida que teve destinado em 2008 uma verba de R$ 240 mil. Marilena ainda é ligada a outra ONG beneficiada pelas contas públicas que é a UNAMAMA. Desta, ainda não tivemos acesso aos valores corretos do orçamento este ano.
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