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MP investiga pai e filho eleitos no Rio de Janeiro

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MP investiga pai e filho eleitos no Rio de Janeiro Empty MP investiga pai e filho eleitos no Rio de Janeiro

Mensagem  Admin Sex Out 09, 2009 3:34 pm

Os próximos alvos do Ministério Público Eleitoral (MPE) são os deputados eleitos Silvio Lopes e Glauco Lopes, ambos do PSDB. Ex-prefeito de Macaé, Silvio foi eleito deputado federal com 64.228 votos e ajudou a reeleger o filho Glauco para a Assembléia Legislativa (Alerj), com 44.782 votos.

O MPE vai entrar com uma ação de investigação judicial contra os dois, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), semelhante às já ajuizadas contra os outros oito deputados. Também será pedida a cassação do diploma dos dois eleitos.
Inicialmente, pai e filho serão acusados de captação de sufrágio (compra de votos), mas o MPE também poderá denunciá-los por abuso de poder econômico.

A ação do Ministério Público está sendo feita com base em inquérito da Polícia Federal de Campos, que investiga o esquema de fraude nas eleições deste ano na região norte do Estado, visando à compra de votos e à prática de boca-de-urna.
O inquérito na PF foi aberto após a prisão, na madrugada do dia 30, véspera do primeiro turno, do ex-deputado federal Paulo José Tavares Lessa, 46 anos, de Paulo Henrique da Silva Jorge, 36, de Paulo Fernando Henrique Mothé, 61, e de Rogério Ramos de Souza, 37.

Lessa, que mora em Macaé, foi preso em quarto de hotel no Centro de Campos, com R$ 39 mil em dinheiro, além de cheques. Os outros três foram presos em casa, também em Campos. Com cada um, a PF apreendeu cerca de R$ 1 mil, que seria usado na compra de votos.

As prisões dos quatro foram feitas após denúncias recebidas, no dia 20 de setembro, pelo Ministério Público Eleitoral, sobre o esquema de compra de votos e de boca-de-urna para beneficiar as candidaturas de Silvio e Glauco Lopes.

Após investigar a denúncia, a Polícia Federal pediu à Justiça sete mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos no último dia 30. Os documentos do inquérito foram enviados ao MPE para instruir a ação contra os deputados.

Ampla investigação de pagamento por votos

Procurados por O Dia, os deputados Silvio e Glauco Lopes não foram localizados. As investigações da Polícia Federal (PF) apontam que o ex-deputado Paulo Lessa seria o tesoureiro do esquema de fraudes. Ele seria responsável por repassar aos outros integrantes o dinheiro destinado à compra de votos: R$ 50 para cada eleitor que votasse na dobradinha de deputados estadual e federal formada por Glauco e o pai, Silvio.

A PF se utilizou de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça para desmantelar o esquema. As gravações comprovariam que o dinheiro seria usado em fraude eleitoral.

Os advogados dos acusados, porém, negam. Eles alegam que o dinheiro seria usado para pagar dívidas eleitorais.

Os quatro presos foram encaminhados no dia 1º para a Penitenciária Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos. No dia 4, o grupo ganhou a liberdade, mas vai responder por formação de quadrilha e crime eleitoral.

Entre os documentos apreendidos estão dados da contabilidade que revelam que a fraude atingia diversos municípios do Norte Fluminense. Fazem parte do inquérito listas com nome e número do título de supostos eleitores que teriam vendido votos. O inquérito está na Justiça Eleitoral e deve voltar nos próximos dias para a PF de Campos.

Acusações

As principais acusações contra os dez deputados eleitos são de compra de votos, dando dinheiro ao eleitor ou oferecendo vantagens. Houve também casos de abuso de poder econômico e de uso de serviços públicos.

Geraldo Pudim (PMDB) - Compra de votos
Solange Almeida (PMDB) - Compra de votos
Bernardo Ariston (PMDB) - Compra de votos e abuso de poder econômico
Silvio Lopes (PSDB) - Compra de votos
Alair Corrêa (PMDB) - Compra de votos e abuso de poder econômico
Álvaro Lins (PMDB) - Compra de votos por oferecimento de vantagens
Jane da Núbia (PTC) - Uso da máquina pública
Dr. Wilson Cabral (PSB) - Compra de votos e oferecimento de vantagens
Sabino (PSC) - Compra de votos
Glauco Lopes (PSDB) - Compra de votos

FONTE: Jornal O Dia

Obs.: Silvio Lopes e Glauco Lopes estão em final de mandato, o Ministério Público teria um prazo de 15 dias para apresentar as denuncias, mas só apresentou no décimo sexto dia.

Silvio Lopes (PSDB-RJ)
Inquérito 2641 - crimes de responsabilidade, durante gestão como prefeito
Inquérito 2837 – investigação penal por prerrogativa de função
Inquérito 2855 – crimes na Lei de Licitações

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