Mactran "perde a linha"
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Mactran "perde a linha"
Guarda de trânsito macaense é acusado de agressão contra mulheres no trânsito na cidade
Indignação. Essa é a palavra que resume as agressões sofridas pelas empresárias, Sâmara Jardim e Cátia Soares. Elas foram atacadas pelo guarda da Mactran, José Alves. O fato aconteceu na Teixeira de Gouvêa, Centro de Macaé, por volta das 14h da última terça-feira. Elas estacionaram sua caminhonete em frente à galeria Aloha para descarregar mercadorias. Segundo as vítimas, como elas pararam em local impróprio, o guarda chegou gritando, com o bloco de multa na mão, dizendo que rebocaria o carro. Como Samara impediu a retirada da chave e do veículo, José agrediu as meninas com palavras e depois com socos, muitos deles no rosto. Jardim está com hematomas no braço e levou seis pontos na face.
Donas de duas academias e construindo a terceira, Sâmara falou que viajaram para comprar mercadorias para o novo estabelecimento. Elas disseram que como não tinha onde estacionar na Teixeira de Golveia, Sâmara ficou dentro do carro enquanto Cátia descarregava o material. Elas fizeram isso por três vezes. Na última, Catia demorou a voltar foi a hora que o guarda municipal chegou. "Eu estava dentro do carro e com o pisca alerta ligada. O trânsito estava fluindo normalmente, mas o guarda já chegou gritando. Primeiro ele me agrediu com palavras, tirou minha pulseira e jogou meu celular no chão. Ele queria me multar e rebocar o carro como não deixei começou a me bater".
Samira falou que tudo aconteceu muito rápido e que não teve tempo de explicar para ele o que estava acontecendo. "Como não deixei que rebocasse a caminhonete, ele segurou a iguinição com uma mão e me batia com a outra. Como faço Katate desde os sete anos me defendi, mas se fosse uma pessoa comum estava na UTI. Foram muitos socos", lamentou a atleta.
A professora de Educação física, Cátia chegou na hora das agressões. Ela disse como o carro tem vidro fumê não entendeu o que estava acontecendo, mas ficou chocada quando viu o rosto de Samira ensangüentado. "Perguntei o que estava acontecendo, mas ele me atendeu com palavrões. O guarda estava transtornado".
A professora falou que sentiu vontade de revidar, mas só lembrava dos alunos, sobretudo as crianças e adolescente. "Tirei o rádio da mão dele e joguei fora. Sei que estávamos erradas, mas não justifica as agressões. Ele me deu um soco com a algema. Pensei em bater, mas como explicar isso para os meus alunos". Elas disseram que aglomerou muita gente no local da confusão e para defendê-las, a população bateu no guarda "O que mais me chocou foi que depois chegaram 15 agentes, mas nenhum quis nos ouvir". Cátia falou que a confusão só aconteceu por falta de diálogo. "Ele queria me algemar e prender. Que poder tem pra isso? Não sou marginal. Trabalho e pago meus impostos".
As atletas a foram encaminhadas à 123ª Delegacia Legal de Macaé, prestaram depoimentos, foram para o hospital e em seguida ao Instituto Médico Legal para fizer exame de corpo delito. "Vamos processá-lo. O pior não foram às agressões físicas, mas os danos morais. Meu advogado está tomando as medidas necessárias".
Procurada pela equipe do Jornal Expresso Regional, o diretor presidente da Macaé Trânsito e Transporte (Mactran), coronel Lúcio Aracati, não atendeu porque estava em reunião. A assessoria da Mactran respondeu e, em nota, saiu em defesa do agente, alegando que ele também foi agredido pelas mulheres e que chegou a ser internado no Hospital Municipal (HPM).
FONTE: Jornal Expresso Regional
Indignação. Essa é a palavra que resume as agressões sofridas pelas empresárias, Sâmara Jardim e Cátia Soares. Elas foram atacadas pelo guarda da Mactran, José Alves. O fato aconteceu na Teixeira de Gouvêa, Centro de Macaé, por volta das 14h da última terça-feira. Elas estacionaram sua caminhonete em frente à galeria Aloha para descarregar mercadorias. Segundo as vítimas, como elas pararam em local impróprio, o guarda chegou gritando, com o bloco de multa na mão, dizendo que rebocaria o carro. Como Samara impediu a retirada da chave e do veículo, José agrediu as meninas com palavras e depois com socos, muitos deles no rosto. Jardim está com hematomas no braço e levou seis pontos na face.
Donas de duas academias e construindo a terceira, Sâmara falou que viajaram para comprar mercadorias para o novo estabelecimento. Elas disseram que como não tinha onde estacionar na Teixeira de Golveia, Sâmara ficou dentro do carro enquanto Cátia descarregava o material. Elas fizeram isso por três vezes. Na última, Catia demorou a voltar foi a hora que o guarda municipal chegou. "Eu estava dentro do carro e com o pisca alerta ligada. O trânsito estava fluindo normalmente, mas o guarda já chegou gritando. Primeiro ele me agrediu com palavras, tirou minha pulseira e jogou meu celular no chão. Ele queria me multar e rebocar o carro como não deixei começou a me bater".
Samira falou que tudo aconteceu muito rápido e que não teve tempo de explicar para ele o que estava acontecendo. "Como não deixei que rebocasse a caminhonete, ele segurou a iguinição com uma mão e me batia com a outra. Como faço Katate desde os sete anos me defendi, mas se fosse uma pessoa comum estava na UTI. Foram muitos socos", lamentou a atleta.
A professora de Educação física, Cátia chegou na hora das agressões. Ela disse como o carro tem vidro fumê não entendeu o que estava acontecendo, mas ficou chocada quando viu o rosto de Samira ensangüentado. "Perguntei o que estava acontecendo, mas ele me atendeu com palavrões. O guarda estava transtornado".
A professora falou que sentiu vontade de revidar, mas só lembrava dos alunos, sobretudo as crianças e adolescente. "Tirei o rádio da mão dele e joguei fora. Sei que estávamos erradas, mas não justifica as agressões. Ele me deu um soco com a algema. Pensei em bater, mas como explicar isso para os meus alunos". Elas disseram que aglomerou muita gente no local da confusão e para defendê-las, a população bateu no guarda "O que mais me chocou foi que depois chegaram 15 agentes, mas nenhum quis nos ouvir". Cátia falou que a confusão só aconteceu por falta de diálogo. "Ele queria me algemar e prender. Que poder tem pra isso? Não sou marginal. Trabalho e pago meus impostos".
As atletas a foram encaminhadas à 123ª Delegacia Legal de Macaé, prestaram depoimentos, foram para o hospital e em seguida ao Instituto Médico Legal para fizer exame de corpo delito. "Vamos processá-lo. O pior não foram às agressões físicas, mas os danos morais. Meu advogado está tomando as medidas necessárias".
Procurada pela equipe do Jornal Expresso Regional, o diretor presidente da Macaé Trânsito e Transporte (Mactran), coronel Lúcio Aracati, não atendeu porque estava em reunião. A assessoria da Mactran respondeu e, em nota, saiu em defesa do agente, alegando que ele também foi agredido pelas mulheres e que chegou a ser internado no Hospital Municipal (HPM).
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