CAPITAL DO CANDOMBLÉ
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CAPITAL DO CANDOMBLÉ
Segundo Revista, Riverton prometeu construir Catedral Mundial da religião em Macaé.Macaé se tornará a Capital Nacional do Candomblé. Pelo menos é esta a promessa que o prefeito Riverton Mussi teria feito aos representantes de religiões africanas, caso vencesse as eleições de 05 de outubro.
Macaé se tornará a Capital Nacional do Candomblé. Pelo menos é esta a promessa que o prefeito Riverton Mussi teria feito aos representantes de religiões africanas, caso vencesse as eleições de 05 de outubro. De acordo com a edição nº 63 da revista Somos Assim, que circulou no último dia 21 de setembro, a idéia seria construir na cidade um Mega Ilê, uma espécie de Catedral Mundial do Candomblé que reuniria, num mesmo espaço o culto a todas as divindades africanas, chamadas Orixás, além de sediar congressos e workshops entre Pais-de-Santo de todo o país.
De acordo com a publicação, a idéia de se construir o templo teria partido do pai do prefeito Delorme Ramos e do ex-vereador João Sérgio de Lima. Delorme é praticante antigo do candomblé e confia que as entidades darão ao seu filho o segundo mandato. Já João Sérgio é presidente e fundador do Centro Xangô Menino, um dos maiores terreiros de Ubanda (religião sincrética que mistura Candomblé e Espiritismo) do Brasil. Segundo informações, a promessa de se construir a Catedral para os Orixás teria sido feita em reunião com umbandistas e candomblecistas no Xangô Menino.
A relação entre Riverton e o Xangô Menino é bastante antiga. Desde o início de seu governo o terreiro recebe uma grande quantia de dinheiro da Prefeitura de Macaé, para praticar projetos sociais. As subvenções anuais são de R$ 265 mil e, este ano, ao final do governo Riverton, a entidade já terá recebido mais de R$ 1 milhão dos cofres públicos.
De acordo com a revista, a proposta de Riverton foi amplamente comemorada pelos praticantes da Ubanda e Candomblé. Jorginho de Ogum, um dos pais de santo mais famosos da região, com 32 anos de sacerdócio, foi dos que mais comemoraram. "Este projeto é uma manifestação de fé e poderá significar um importante passo contra a intolerância religiosa", frisou ele. Outro praticante da religião feliz com a iniciativa é o Ogan Nilson Barros Marques da Silva. "Da mesma forma que o Islã tem sua mesquita e que as igrejas tem suas catedrais, nossa religião também merece um monumento", enfatizou.
Reforço espiritual - Segundo a publicação, o prefeito Riverton Mussi estaria buscando apoio às "forças sobrenaturais" para turbinar a sua campanha. Para tanto, seguindo a orientação de uma mãe de santo, o candidato teria mudado a cor de seu material de campanha, de vermelho pelo laranja. Outra orientação era para que o candidato visitasse sete terreiros de candomblé. Até agora, Riverton já teria visitado quatro.
Parceiro do Candomblé - Independente de buscar ajuda espiritual ou não, a verdade é que Riverton tem se destacado por ser um grande entusiasta dos cultos afro. No último dia 8 de setembro, Riverton participou de um encontro com cerca de 50 líderes de terreiros de umbanda e candomblé, no Lagomar. No encontro, os praticantes dos cultos fizeram algumas reivindicações como a isenção de impostos municipais e maior apoio do poder público para os projetos sociais desenvolvidos nos terreiros.
"Uma secretaria de Igualdade Racial poderia ajudar muito a desenvolver o apoio social que é dado pelos terreiros nas comunidades mais carentes. Quanto à questão da isenção de impostos, ela já pode ser solicitada, pois temos uma lei regulamentando a isenção para entidades religiosas, desde que ela esteja regularizada", explicou o prefeito durante o encontro.
A participação de Riverton nestes eventos é encarada, por estes grupos, como um importante passo contra a discriminação religiosa. "O prefeito anterior só dava importância às igrejas católicas e evangélicas da cidade. Riverton tem se mostrado um grande parceiro do candomblé, pois ele não se deixa levar pelo preconceito, sobretudo dos evangélicos e católicos", comemora mãe Márcia de Iemanjá, outra praticante da religião. "Com a ajuda de minha mãe Iemanjá e de meu pai Ogum, Riverton transformará Macaé na Capital Nacional do Candomblé", comemora.
FONTE: Jornal Expresso Regional
Macaé se tornará a Capital Nacional do Candomblé. Pelo menos é esta a promessa que o prefeito Riverton Mussi teria feito aos representantes de religiões africanas, caso vencesse as eleições de 05 de outubro. De acordo com a edição nº 63 da revista Somos Assim, que circulou no último dia 21 de setembro, a idéia seria construir na cidade um Mega Ilê, uma espécie de Catedral Mundial do Candomblé que reuniria, num mesmo espaço o culto a todas as divindades africanas, chamadas Orixás, além de sediar congressos e workshops entre Pais-de-Santo de todo o país.
De acordo com a publicação, a idéia de se construir o templo teria partido do pai do prefeito Delorme Ramos e do ex-vereador João Sérgio de Lima. Delorme é praticante antigo do candomblé e confia que as entidades darão ao seu filho o segundo mandato. Já João Sérgio é presidente e fundador do Centro Xangô Menino, um dos maiores terreiros de Ubanda (religião sincrética que mistura Candomblé e Espiritismo) do Brasil. Segundo informações, a promessa de se construir a Catedral para os Orixás teria sido feita em reunião com umbandistas e candomblecistas no Xangô Menino.
A relação entre Riverton e o Xangô Menino é bastante antiga. Desde o início de seu governo o terreiro recebe uma grande quantia de dinheiro da Prefeitura de Macaé, para praticar projetos sociais. As subvenções anuais são de R$ 265 mil e, este ano, ao final do governo Riverton, a entidade já terá recebido mais de R$ 1 milhão dos cofres públicos.
De acordo com a revista, a proposta de Riverton foi amplamente comemorada pelos praticantes da Ubanda e Candomblé. Jorginho de Ogum, um dos pais de santo mais famosos da região, com 32 anos de sacerdócio, foi dos que mais comemoraram. "Este projeto é uma manifestação de fé e poderá significar um importante passo contra a intolerância religiosa", frisou ele. Outro praticante da religião feliz com a iniciativa é o Ogan Nilson Barros Marques da Silva. "Da mesma forma que o Islã tem sua mesquita e que as igrejas tem suas catedrais, nossa religião também merece um monumento", enfatizou.
Reforço espiritual - Segundo a publicação, o prefeito Riverton Mussi estaria buscando apoio às "forças sobrenaturais" para turbinar a sua campanha. Para tanto, seguindo a orientação de uma mãe de santo, o candidato teria mudado a cor de seu material de campanha, de vermelho pelo laranja. Outra orientação era para que o candidato visitasse sete terreiros de candomblé. Até agora, Riverton já teria visitado quatro.
Parceiro do Candomblé - Independente de buscar ajuda espiritual ou não, a verdade é que Riverton tem se destacado por ser um grande entusiasta dos cultos afro. No último dia 8 de setembro, Riverton participou de um encontro com cerca de 50 líderes de terreiros de umbanda e candomblé, no Lagomar. No encontro, os praticantes dos cultos fizeram algumas reivindicações como a isenção de impostos municipais e maior apoio do poder público para os projetos sociais desenvolvidos nos terreiros.
"Uma secretaria de Igualdade Racial poderia ajudar muito a desenvolver o apoio social que é dado pelos terreiros nas comunidades mais carentes. Quanto à questão da isenção de impostos, ela já pode ser solicitada, pois temos uma lei regulamentando a isenção para entidades religiosas, desde que ela esteja regularizada", explicou o prefeito durante o encontro.
A participação de Riverton nestes eventos é encarada, por estes grupos, como um importante passo contra a discriminação religiosa. "O prefeito anterior só dava importância às igrejas católicas e evangélicas da cidade. Riverton tem se mostrado um grande parceiro do candomblé, pois ele não se deixa levar pelo preconceito, sobretudo dos evangélicos e católicos", comemora mãe Márcia de Iemanjá, outra praticante da religião. "Com a ajuda de minha mãe Iemanjá e de meu pai Ogum, Riverton transformará Macaé na Capital Nacional do Candomblé", comemora.
FONTE: Jornal Expresso Regional
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